Lula assina declaração conjunta com outros países apelando ao Hamas para libertar reféns
Lula assina declaração conjunta com outros países apelando ao Hamas para libertar reféns
No documento, países apoiam cessar-fogo imediato e prolongado com Israel em Gaza para envio de assistência humanitária aos palestinos.
Por Pedro Henrique Gomes, g1 — Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta terça-feira (23) uma declaração conjunta pedindo ao Hamas que liberte todos os reféns detidos em Gaza.
Além do
Brasil, outros 16 países assinam o documento que pede a soltura das pessoas que
estão sob domínio do grupo desde o ataque terrorista a Israel em 7 de outubro
de 2023, e apoiando um cessar-fogo “imediato e prolongado”.
Assinam a
declaração o Brasil, Alemanha, Argentina, Áustria, Bulgária, Canadá, Dinamarca,
Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Polônia, Portugal, Reino Unido,
Romênia, Sérvia e Tailândia.
No texto, os
países afirmam que um cessar-fogo “facilitaria o envio de assistência
humanitária adicional necessária a toda a Faixa de Gaza e conduziria ao fim
crível das hostilidades”.
“Apoiamos firmemente os esforços de mediação em curso para que nossos nacionais possam voltar para casa. Reiteramos o nosso apelo ao Hamas para que liberte os reféns e nos deixe pôr fim a esta crise, para que, coletivamente, possamos concentrar os nossos esforços em trazer paz e estabilidade à região”, afirmam os signatários do documento.
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Hamas
Leia,
abaixo, a íntegra da declaração conjunta:
“Declaração
conjunta de Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Dinamarca,
Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Polônia, Portugal, Romênia, Reino
Unido, Sérvia e Tailândia pela libertação dos reféns detidos em Gaza
Apelamos
pela libertação imediata de todos os reféns do Hamas, que se encontram detidos
em Gaza há mais de 200 dias. Entre eles estão os nossos próprios cidadãos. O
destino dos reféns e da população em Gaza, que estão protegidos pelo direito
internacional, é motivo de preocupação internacional.
Salientamos
que o acordo sobre a mesa para a libertação dos reféns permitiria um
cessar-fogo imediato e prolongado em Gaza, o que facilitaria o envio de
assistência humanitária adicional necessária a toda a Faixa de Gaza e
conduziria ao fim crível das hostilidades. Os habitantes de Gaza poderiam
regressar a suas casas e a suas terras, com preparativos prévios para garantir
abrigo e provisões humanitárias.
Apoiamos
firmemente os esforços de mediação em curso para que nossos nacionais possam
voltar para casa. Reiteramos o nosso apelo ao Hamas para que liberte os reféns
e nos deixe pôr fim a esta crise, para que, coletivamente, possamos concentrar
os nossos esforços em trazer paz e estabilidade à região.”