Lula chega ao Vaticano para reunião com o Papa Francisco

Lula chega ao Vaticano para reunião com o Papa Francisco

Presidente do Brasil e pontífice vão debater guerra na Ucrânia, combate à fome e mudanças climáticas. Antes de encontro com Papa, petista se reuniu com o presidente da Itália.



Por g1 — Brasília 21/06/2023 09h34 - Atualizado há 13 segundos

O presidente Lula chegou ao Vaticano, na Itália, por volta das 9h30 desta quarta-feira (21), horário de Brasília, para se reunir com o Papa Francisco.

No encontro, Lula e o religioso vão debater a guerra na Ucrânia, o combate à fome e mudanças climáticas.

Antes do encontro com o pontífice, Lula se reuniu com o presidente da Itália, Sergio Mattarella.

O presidente iniciou o dia de encontros e reuniões com uma audiência por volta de 4h30 (horário de Brasília) com o ex-primeiro ministro italiano Massimo D’Alema.

Ainda nesta quarta, após a reunião com o Papa, Lula se encontrará com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri.

 

Guerra na Ucrânia

É o primeiro encontro presencial de Lula com o Papa Francisco desde que o petista retornou ao Planalto.

Antes da reunião, Lula adiantou que pretende discutir com o pontífice, principal líder da Igreja Católica no mundo, formas de encerrar a guerra entre Ucrânia e Rússia.

O presidente também disse que deseja convidar o Papa para visitar o Brasil e acompanhar o Círio de Nazaré, em outubro, em Belém. Francisco esteve no Brasil há 10 anos, na edição de 2013 da Jornada Mundial da Juventude.

 

Reunião com integrante da extrema-direita italiana

A reunião com Giorgia Meloni está previsto para ocorrer às 12h, horário de Brasília. A primeira-ministra italiana é representante da extrema-direita no país. O partido dela, o Irmãos da Itália, tem raízes no fascismo.

Após as eleições do ano passado no Brasil, ela cumprimentou Lula nas redes sociais e disse que Itália e Brasil continuariam trabalhando juntos.

A Itália é integrante da União Europeia, bloco com quem o Mercosul tenta finalizar um acordo comercial.

Lula tem criticado um termo adicional ao acordo, apresentada pelos europeus, que prevê a aplicação de sanções em caso de descumprimentos de obrigações dos países signatários.

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