Máscaras deixam de ser obrigatórias em aviões e aeroportos, decide Anvisa
Máscaras deixam de ser obrigatórias em aviões e aeroportos, decide Anvisa
O uso de máscaras ficou em vigor entre 2020 e agosto de 2022, quando foi abolida, mas voltou a ser implementada em novembro de 2022.
Por g1 01/03/2023 09h53 - Atualizado há 14 minutos
A Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retirou nesta quarta-feira (1º) a
obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões. A agência segue
recomendando o uso do acessório nesses ambientes para evitar a transmissão da
Covid-19, principalmente para os mais vulneráveis, pessoas com sintomas
respiratórios e seus contatos.
A decisão
vale a partir da publicação no Diário Oficial. A Anvisa reforça que haverá a
obrigatoriedade de fornecimento, por parte da tripulação, de máscara facial
para casos suspeitos. Veja medidas que continuam em vigor:
– Desembarque
por fileiras,
– Impedimento
de viagens para casos confirmados de Covid-19,
– Exigência
de limpeza e desinfecção de ambientes e aparelhos de ar-condicionado,
– Avisos
sonoros sobre o uso de máscara em aeroportos e aeronaves.
A diretoria da agência – o relator, Daniel Pereira, e os diretores Alex Machado, Rômison Rodrigues Mota, Meiruze Sousa Freitas e Antônio Barra Torres – foi unânime ao votar pela retirada da regra.
Segundo
Daniel Pereira, o cenário epidemiológico atual da Covid-19, com a redução no
número de internações e novos casos da doença, permite que a medida sanitária
referente às máscaras seja atualizada.
Em seu voto,
o diretor Alex Campos reforçou que as máscaras continuam sendo importantes no
combate à pandemia e que elas seguem sendo recomendadas para pessoas com
sintomas respiratórios.
A diretora
Meiruze Freitas ressaltou que a vacinação é a melhor ferramenta contra a Covid
e que as máscaras continuam sendo recomendadas para as pessoas mais
vulneráveis. Ela também lembrou que a Anvisa pode voltar a adotar medidas mais
restritivas, a depender do cenário da pandemia.
Luana
Araújo, infectologista, lembra que a decisão é pela não obrigatoriedade para
todo mundo, mas “não que seu uso não seja necessário, principalmente para
as pessoas em condições vulneráveis – para as quais a regra de uso de máscaras
em aglomerações ou ambientes mal ventilados continua válida como medida de
educação sanitária”.
“Não é
mais obrigatório, mas o bom senso e a gestão de risco individual devem sempre
ser soberanos frente às medidas populacionais”, finaliza a infectologista
num post em rede social.