Ministro do Petróleo da Venezuela renuncia, e polícia prende autoridades em operação contra corrupção

Ministro do Petróleo da Venezuela renuncia, e polícia prende autoridades em operação contra corrupção

Prender funcionários do governo por conta de corrupção é algo raro na Venezuela, país que é descrito como pouco transparente por grupos defensores de direitos como a Transparência Internacional.




Por Reuters 20/03/2023 23h59 - Atualizado há 9 horas

O ministro do Petróleo da Venezuela, Tareck El Aissami, anunciou nesta segunda-feira (20) que irá renunciar ao cargo, e pelo menos seis autoridades foram presas pela polícia após investigações de corrupção, inclusive na empresa estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA).

“À luz das investigações que começaram sobre ocorrências graves de corrupção na PDVSA, tomei a decisão de apresentar minha demissão como ministro do Petróleo, com a intenção de acompanhar e apoiar totalmente esse processo”, afirmou no Twitter El Aissami, que era ministro desde 2020.

A polícia anticorrupção venezuelana prendeu um prefeito, dois juízes e três funcionários do governo, pelo menos dois dos quais estão conectados com a PDVSA, informaram a emissora de televisão estatal e fontes familiarizadas com o assunto na segunda-feira.

Prender funcionários do governo por conta de corrupção é algo raro na Venezuela, país que é descrito como pouco transparente por grupos defensores de direitos como a Transparência Internacional. 

El Aissami está sob sanção dos EUA desde 2017 por supostas conexões com o tráfico de drogas, o que ele nega.

Segundo fontes familiarizadas com o caso, entre as autoridades presas estão o coronel Antonio Perez, um ex-vice-presidente responsável por Comércio e Suprimentos na PDVSA, e o coronel Samuel Testamarck, gerente geral do braço marítimo da PDVSA, a PDV Marina.

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