Mísseis na Polônia: Rússia alega que ataques chegaram apenas a até 35 km da fronteira e fala de ‘russofobia histérica’

Mísseis na Polônia: Rússia alega que ataques chegaram apenas a até 35 km da fronteira e fala de 'russofobia histérica'

Ministério da Defesa russo volta a negar que seus artefatos tenham ultrapassado a fronteira da Ucrânia com o país vizinho; Governo polonês afirmou que um míssil atingiu um vilarejo em seu território na terça-feira (15), matando duas pessoas.

Por g1 16/11/2022 06h33  Atualizado há 5 horas

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou nesta quarta-feira (16) que os mísseis disparados na terça-feira (15) em direção ao território ucraniano chegaram a até 35 quilômetros de distância da fronteira entre Ucrânia e Polônia.

Dessa forma, Moscou voltou a negar que um de seus artefatos tenha ultrapassado o limite entre os dois países e alcançado território polonês. A possibilidade foi levantada na terça após o Ministério de Relações Exteriores polonês afirmar que dois mísseis caíram em uma armazém de grãos no vilarejo de Przewodów, a cerca de 6 quilômetros da fronteira com a Ucrânia, matando duas pessoas.

A Polônia é membro da Aliança do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar do Ocidente, que prevê, em seu estatuto, a defesa de todos os sócios em caso de ataque de um terceiro país. Por esse entendimento, os Estados Unidos, que fazem parte do bloco, poderiam atacar a Rússia.

Em nota o Ministério da Defesa russo culpou a Ucrânia pelo lançamento.

“As fotos publicadas na noite de 15 de novembro na Polônia dos destroços encontrados na vila de Przewodow são inequivocamente identificadas por especialistas da indústria de defesa russa como elementos de um míssil guiado antiaéreo do sistema de defesa aérea S-300 do ucraniano força do ar,” afirmou a nota.

Também nesta quarta (16), o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que o episódio mostrou uma “russofobia histérica” por parte de países do Ocidente.

Até agora, no entanto, os governos dos EUA e da Rússia dizem que os mísseis não parecem ter sido disparados por forças de Moscou.

Fontes da Otan ouvidas pela agência de notícias Reuters afirmaram que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou ao G7 – o grupo dos países mais ricos do mundo – e os parceiros da aliança militar que a explosão na Polônia foi causada por um míssil de defesa aérea ucraniano.

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