Mutirão para renegociar dívidas termina nesta sexta-feira
Mutirão para renegociar dívidas termina nesta sexta-feira
Cidadãos poderão recorrer a órgãos de defesa do consumidor.
Publicado em 10/08/2023 - 09:41 Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil - Brasília
Brasileiros
com contas atrasadas, de qualquer natureza ou valor e independentemente da
renda, têm até esta sexta-feira (11) para recorrer a órgãos de defesa do
consumidor de estados e municípios a fim de negociar suas dívidas.
Coordenado
pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e batizado de Renegocia! o
mutirão nacional começou em 24 de julho e tem como objetivo auxiliar cidadãos
em dificuldades financeiras antes que as dívidas superem suas capacidades de
pagamento.
Em nota, o
Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que um dos principais
enfoques do mutirão é a prevenção do superendividamento, com a garantia do mínimo
existencial. Em junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou decreto
que aumenta de R$ 303 para R$ 600 o valor do mínimo existencial, quantia de
renda protegida por lei em casos de superendividamento.
“O
Renegocia! é uma iniciativa que visa criar um ambiente favorável para que
consumidores com dívidas em excesso possam renegociá-las de maneira acessível e
buscar soluções para sair dessa situação. O mutirão não se limita apenas a
dívidas bancárias, mas abrange também outros tipos de débito, como dívidas com
o varejo. Estão excluídas das negociações dívidas com pensão alimentícia,
crédito rural e imobiliário”, destacou a pasta.
Quem pode participar
Apesar de
ter como foco principal a prevenção do superendividamento, qualquer consumidor
que tenha dívidas em atraso pode participar da ação. Não há limites nos valores
das dívidas, nem de renda.
Como participar
Para
participar do mutirão, os consumidores interessados devem procurar os órgãos de
defesa do consumidor (Procons, Ministério Público, Defensoria Pública e
associações de defesa do consumidor) mais próximos da sua localidade. É
possível também utilizar o portal consumidor.gov.br para a negociação das
dívidas.
Edição:
Valéria Aguiar