Novo caso de abusos sexuais abala a Igreja da Inglaterra
Novo caso de abusos sexuais abala a Igreja da Inglaterra
Stephen Cottrell, atual número 2 da instituição, preservou um sacerdote no cargo mesmo sabendo de casos de agressão sexual, segundo fatos revelados pela BBC.
Por France Presse
A Igreja da
Inglaterra, que em novembro foi abalada com a renúncia de seu líder no caso de
abusos sexuais contra menores, entra em uma nova crise nesta segunda-feira (16)
após revelações sobre o sucessor do cargo, o arcebispo de York.
Os fatos
revelados pela “BBC” remontam a 2010, quando Stephen Cottrell, hoje
número 2 da instituição, era bispo de Chelmsford, no sudeste da Inglaterra.
Cottrell é
acusado de ter mantido no cargo um sacerdote, David Tudor, apesar de saber que
ele havia sido proibido de ficar sozinho com crianças após vários casos de
agressão sexual.
O bispo
disse nesta segunda que “lamentava profundamente que não pudesse tomar
medidas antes”, mas defendeu suas ações.
“Suspendi David Tudor de seu cargo na primeira oportunidade, quando uma nova vítima foi até a polícia em 2019”, disse.
Tudor foi
expulso do ministério há dois meses, após admitir que teve relações sexuais com
duas meninas, uma delas de 15 anos, segundo a BBC.
No total,
pelo menos sete mulheres afirmam ter sofrido agressão sexual pelo sacerdote
quando eram crianças.
Segundo a
BBC, uma delas recebeu uma compensação de “seis cifras” da
instituição em 2019, e outras apresentaram uma denúncia civil.
Tudor fez
parte da Igreja da Inglaterra por mais de 46 anos, em Londres e no sudeste do
país, escalando posições na instituição graças a seus sermões considerados
carismáticos.
Esse é um
novo golpe para a Igreja, questionada por encobrir agressões físicas e sexuais
contra mais de uma centena de crianças cometidas durante décadas por um
advogado vinculado à instituição.
O caso
provocou a demissão de seu dignatário mais antigo, o arcebispo de Canterbury,
Justin Welby.
Os fatos
revelados pela “BBC” remontam a 2010, quando Stephen Cottrell, hoje
número 2 da instituição, era bispo de Chelmsford, no sudeste da Inglaterra.
Cottrell é
acusado de ter mantido no cargo um sacerdote, David Tudor, apesar de saber que
ele havia sido proibido de ficar sozinho com crianças após vários casos de
agressão sexual.
O bispo
disse nesta segunda que “lamentava profundamente que não pudesse tomar
medidas antes”, mas defendeu suas ações.
“Suspendi David Tudor de seu cargo na primeira oportunidade, quando uma nova vítima foi até a polícia em 2019”, disse.
Tudor foi
expulso do ministério há dois meses, após admitir que teve relações sexuais com
duas meninas, uma delas de 15 anos, segundo a BBC.
No total,
pelo menos sete mulheres afirmam ter sofrido agressão sexual pelo sacerdote
quando eram crianças.
Segundo a
BBC, uma delas recebeu uma compensação de “seis cifras” da
instituição em 2019, e outras apresentaram uma denúncia civil.
Tudor fez
parte da Igreja da Inglaterra por mais de 46 anos, em Londres e no sudeste do
país, escalando posições na instituição graças a seus sermões considerados
carismáticos.
Esse é um
novo golpe para a Igreja, questionada por encobrir agressões físicas e sexuais
contra mais de uma centena de crianças cometidas durante décadas por um
advogado vinculado à instituição.
O caso
provocou a demissão de seu dignatário mais antigo, o arcebispo de Canterbury,
Justin Welby.