Panorama: casal de pescadores profissionais recebe multa de R$ 2,4 mil por pescar de forma irregular no Rio Paraná
Panorama: casal de pescadores profissionais recebe multa de R$ 2,4 mil por pescar de forma irregular no Rio Paraná
Os envolvidos armaram as redes a menos de 150 metros uma da outra.
Por Carlos Volpi
Neste
domingo (7) um homem, de 60 anos, e uma mulher, de 62 anos, foram multados em
R$ 2,4 por pescar de forma irregular no Rio Paraná, em Panorama-SP.
Conforme a
polícia, uma equipe de policiais realizava patrulhamento náutico no
reservatório da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, também conhecido como
Engenheiro Sérgio Motta, quando viu duas embarcações próximas uma da outra.
Ainda
conforme a corporação, ao avistar os policiais, uma delas empreendeu fuga. A
outra embarcação estava ocupada por um casal de pescadores profissionais que
estava recolhendo as redes e coletando os peixes.
No início da
fiscalização, nada de irregular foi encontrado e os pescadores foram liberados.
Porém, em
seguida, os policiais perceberam que o casal começou a recolher um novo lance
de redes. A equipe foi até uma garrafa de plástico que sinalizava o início de
uma segunda rede armada a 95 metros de distância da primeira. Tal espaço
contraria a norma vigente, que prevê a distância mínima de 150 metros de uma
rede da outra, independentemente do proprietário.
Ambos os
equipamentos eram do casal de pescadores e, diante dos fatos, foram elaborados
dois autos de infração ambiental no valor de R$ 1.207,60 cada por “pescar
mediante método não permitido, incorrendo no disposto do parágrafo 1, inciso II
do artigo 35 da Resolução SIMA [Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente]
05/2021”.
Apreensões
A Polícia
Ambiental apreendeu um barco de alumínio, um motor de popa 15 HP (Horse Power –
cavalos de força), dois lances de redes com 200 metros de comprimento cada e
10,38 quilos de pescados das espécies jacundá, piau, corvina e piranha.
O barco e o
motor apreendidos permaneceram sob a responsabilidade do pescador, enquanto as
redes ficaram à disposição da Justiça, na Base Operacional da Polícia
Ambiental, em Panorama.
Por ter
ficado exposto e, consequentemente, impróprio para consumo humano, o pescado
foi destruído.
A Polícia
Civil ainda será acionada para investigar o crime de pesca ilegal.