PF cumpre 8 mandados de prisão em cinco estados em nova fase de operação contra atos golpistas

PF cumpre 8 mandados de prisão em cinco estados em nova fase de operação contra atos golpistas

Há ainda 13 mandados de busca e apreensão, todos autorizados pelo STF. Alvos estão em Goiás, Minas, Paraná, Sergipe e São Paulo.


Por Isabela Camargo, Wellington Hanna e Bruno Tavares, GloboNews e TV Globo — Brasília e São Paulo 14/02/2023 07h03 - Atualizado há uma hora

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (14) uma nova operação contra os atos golpistas do dia 8 de janeiro.

Na ocasião, terroristas bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes, em Brasília.

A operação desta terça tenta cumprir oito mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, todos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal. Os alvos estão em Goiás, Minas Gerais, Paraná, Sergipe e São Paulo.

Os mandados desta terça têm como alvo os vândalos que invadiram os prédios públicos. Fases anteriores da operação também miraram supostos financiadores e policiais militares suspeitos de colaborar com a ação golpista, por exemplo.

Até as 8h30, quatro dos oito mandados de prisão já tinham sido cumpridos.

Em São Paulo, a TV Globo apurou que há pelo menos três mandados sendo cumpridos na capital e em Indaiatuba. Na cidade, um homem foi preso e teve o passaporte apreendido – a identidade ainda não foi divulgada.

Em Sergipe, um mandado de busca e apreensão foi cumprido contra o bolsonarista Luciano Oliveira dos Santos, de Itabaiana – que está preso em Brasília desde o dia dos atos.

No Paraná, há um mandado de prisão preventiva contra um alvo em Santo Antônio da Platina, no Norte do estado.

A operação Lesa Pátria é tratada pela PF como permanente e os suspeitos de participação e financiamento são investigados por seis crimes:

 

– abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

– golpe de Estado;

– dano qualificado;

– associação criminosa;

– incitação ao crime;

– destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A qualificação dos crimes, porém, só deve ser feita ao fim das investigações, quando houver denúncia formal à Justiça pelo Ministério Público.

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