PF prende mulher apontada como organizadora de atos terroristas em Brasília

PF prende mulher apontada como organizadora de atos terroristas em Brasília

Ana Priscila Azevedo foi presa em Luziânia, em Goiás, nesta terça-feira (10), e transferida para Brasília. Nas redes sociais, ela indicou ações violentas na capital.

Por Isabela Camargo, Globonews - 11/01/2023 07h40 - Atualizado há 5 minutos

A Polícia Federal prendeu, na tarde desta terça-feira (10), Ana Priscila Azevedo, filmada participando dos atos terroristas deste domingo (8). Ela estava em Luziânia, em Goiás, e foi trazida para Brasília.

Ana Priscila é apontada como uma das organizadoras dos atos na capital. Nas redes sociais, ela sugeriu ações violentas na capital.

“Pelegos otários caindo como patos! Marquem bastante aí o Flávio Dino e o Moraes. Estamos aguardando! Será apoteótico! Transmissão em cadeia mundial! Aguardamos bastante uso da força, bala de borracha, sangue e etc. caos-queda-tomada! Ei-lo! A pátria será livre e nós morreremos”, escreveu, em 8 de janeiro.

 

Convocação nas redes

Um dia antes dos atos terroristas, Ana Priscila fez outra publicação em uma rede social em que afirma que o Brasil iria “parar”. “A [sic] refinarias e distribuidoras estão sendo fechadas Nós vamos sitiar os três poderes Nós exigimos intervenção militar.”

Em um grupo de telegram criado em dezembro, Ana Priscila Azevedo convoca os quase 30 mil membros a ir para Brasília. Ela cita, no dia 6 de janeiro, “caravanas vindas de todo o Brasil” e diz que “a Babilônia vai cair”.

Um vídeo compartilhado por Azevedo mostra golpistas carregando um ônibus com garrafas de água. Na legenda do vídeo, a administradora do grupo diz que não colocará datas e locais “para dificultar a ação do inimigo”.

Outro vídeo mostra o ônibus que foi carregado com mantimentos e diz que em 6 de janeiro um grupo de golpistas deixou Sorocaba para ir à Brasília. “São milhares de õnibus vindo para Brasília, são milhões de guerreiroos da resistência civil marchando para Brasília. Estão vindo tomar o poder”, diz texto publicado por Azevedo. 

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