Polícia descarta culpa de motorista no atropelamento de Kayky Brito
Polícia descarta culpa de motorista no atropelamento de Kayky Brito
Perícia concluiu que Diones Coelho não teve tempo de parar o veículo.
Publicado por Francisco Eduardo Ferreira - Estagiário da Agência Brasil * - Rio de Janeiro
A 16ª
Delegacia de Polícia Civil, da Barra da Tijuca, decidiu, nesta terça-feira
(26), pelo arquivamento do caso de atropelamento do ator Kayky Brito. O
inquérito foi concluído e encaminhado ao Ministério Público do Estado do Rio de
Janeiro.
O artista
foi atropelado na madrugada do dia 2 de setembro, na Avenida Lúcio Costa, na
Barra da Tijuca, e o ator está internado desde então. Ele chegou a ficar na
unidade de terapia intensiva (UTI) por 20 dias, no Hospital Copa D’Or, mas teve
melhora e já está consciente.
Segundo nota
desta quarta-feira (27) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, as investigações
constataram que o motorista Diones Coelho da Silva estava a cerca de 48 km/h,
abaixo da velocidade máxima permitida na avenida, que é de 70km/h. Além disso,
o laudo atesta também que o motorista estava a menos de 10 metros do ator.
Segundo o
Instituto de Criminalística Carlos Éboli, responsável pela perícia, o motorista
só teria tempo hábil de reação e frenagem adequada se a distância fosse de pelo
menos 26 metros.
De acordo
com o delegado titular da 16ª DP, Ângelo Lages, o motorista não responderá por
nenhum crime. Na nota divulgada pela Polícia Civil, Lages explica que “o laudo
é esclarecedor e não restam dúvidas. A distância entre carro e vítima no
instante em que ele inicia a travessia era insuficiente para que o motorista
percebesse, reagisse e parasse o veículo sem impacto”.
Por meio de
suas redes sociais, o motorista Diones Coelho da Silva comemorou que a polícia
concluiu que ele não tinha culpa no acidente. “Acordei com a notícia do
encerramento do inquérito, que foi deferido ao meu favor”, publicou.
O motorista
disse que já tinha convicção da sua inocência, e agradeceu a todos pelas
mensagens de apoio.
* Estagiário
sob supervisão de Vinícius Lisboa
Edição:
Fernando Fraga