Ponte Rio-Niterói tem mais uma faixa liberada; tráfego deve voltar ao normal após vistoria no guarda-corpo
Ponte Rio-Niterói tem mais uma faixa liberada; tráfego deve voltar ao normal após vistoria no guarda-corpo
Apenas uma via, no sentido Rio, seguia interditada por volta das 9h30.
Por Luana Alves, Bom Dia Rio 15/11/2022 09h39 Atualizado há 17 minutos
A Ponte Rio-Niterói teve mais uma faixa liberada por volta das 9h30 desta terça-feira (15) e apenas uma seguia interditada. A via teve faixas interditadas desde que a ponte foi atingida por um navio nesta segunda (14).
Segundo a concessionária Ecoponte, a avaliação feita na estrutura da ponte mostrou que a colisão do navio não causou comprometimento na estrutura da via. Apenas uma faixa, em direção ao Rio, permanece fechada, aguardando o término dos reparos do guarda-corpo. O fluxo segue bom em ambos os sentidos.
Engenheiros da Ecoponte realizam, na manhã desta terça-feira (15), uma vistoria no trecho onde o navio São Luiz atingiu a Ponte Rio-Niterói na noite desta segunda-feira (14).
Nesta segunda, a prefeitura do Rio informou que uma equipe técnica vistoriou três pilares e não detectou nenhum avaria na estrutura, apenas pequenos danos nos aparelhos de apoio.
Por volta das 6h, a concessionária Ecoponte realizou o reparo do guarda-corpo que foi danificado na colisão.
O navio foi construído em 1994 e desde 2016 está fundeado na Baía de Guanabara. De 2018, a embarcação não tem mais tripulação.
Um vídeo gravado de dentro de um carro pelo motorista Alexandro Belotte, que passava pelo local, mostra o momento em que a embarcação atinge a ponte, provocando um forte impacto.
Objeto de ação judicial, ancorado desde 2016
A Marinha informou que abriu inquérito para apurar as causas do acidente. Segundo o texto da nota, enviada pela assessoria de imprensa, o navio é “‘objeto de processo judicial” e está ancorado desde 2016 na Baía de Guanabara.
“A destinação da embarcação “SÃO LUÍS” é objeto de processo judicial. Enquanto aguarda a decisão judicial, a embarcação permanecia fundeada em local predefinido pela Autoridade Marítima, na Baía da Guanabara, desde fevereiro de 2016, sem oferecer riscos à navegação”, diz o texto.
“Um Inquérito sobre Acidentes e Fatos de Navegação (IAFN) será instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente.”