Presidente descarta Thiago Maia e diz que Santos pode ter saídas: “Precisamos adequar a folha”

O Santos não deverá mais ir atrás do volante Thiago Maia, do Internacional. Após o fracasso na tentativa de adquirir os direitos econômicos do jogador, na última janela de transferências, o Peixe deu por encerrada as tratativas e também abriu a possibilidade de mudanças no elenco.

De acordo com presidente do Santos, Marcelo Teixeira, houve um desgaste com Internacional e Flamengo e que, pelo clube, a situação está encerrada. Em entrevista ao programa “Domingo Esportivo”, da Santa Cecília TV, o mandatário não descartou saídas nas próximas janelas de transferência.

– Se existe uma janela, o Santos continuará atento. Não apenas para entradas. Poderemos ter saídas. Precisamos adequar e acomodar. Nós vivemos um período complicado em 2024. Ainda é grave a situação financeira. Tiramos o Santos da UTI. Ele respira de uma maneira normal, mas isso não significa que ele esteja no patamar de outras equipes. Precisamos adequar o orçamento para que o Santos lute de igual para igual dentro e fora de campo. Precisamos adequar a folha salarial, que hoje continua alta. Precisamos adequar nessa janela (de exceção, após o estadual) ou no meio de ano.

– Já antecipo que, na questão Thiago Maia, pelo Santos, está encerrada. Não temos nada mais que negociar. Até pelo desgaste que tivemos na primeira negociação com o Internacional. Depois, resolvemos com o Internacional, e houve as novas exigências do Flamengo. Acho que no caso do Thiago Maia, por parte do Santos, está encerrada a negociação.

Para a sequência da temporada, o presidente santista garantiu que mantém o planejamento de mandar jogos do Peixe em São Paulo. E não descartou que algumas dessas partidas sejam disputadas em estádios com gramado sintético, como Arena Mercado Livre Pacaembu ou o Allianz Parque.

– Não há nenhuma proibição ou estar descartado o Santos jogar em grama sintética. Temos a precaução hoje porque nitidamente temos dificuldade nessa recuperação de jogadores. Dentre eles, o principal do elenco que é o Neymar. Era uma questão de tempo. Não é permanente. Houve a crítica feita por jogadores, dentre eles o próprio Neymar, que disseram que preferem jogar em grama natural. Tudo temos que respeitar, mas não é impedimento para que o Santos jogue no Pacaembu, no Allianz. Ou não jogue em São Paulo como no Morumbis ou na Neo Química Arena. O Santos jogará em São Paulo.

Teixeira relembrou que o Santos tem um acordo com o Allegra Pacaembu, consórcio responsável pela gestão da arena e que deverá enviar alguns jogos para o estádio, mesmo com a limitação de público.

– Faremos jogos no Pacaembu mesmo com a limitação. Hoje temos só 18 mil, mas possivelmente com o alvará e com tudo resolvido, poderemos ter o aumento da capacidade para no mínimo 26 mil. E com 26 mil espectadores o Santos jogará algumas partidas no Pacaembu. Como jogará em outras localidades. Ano passado já jogamos em Londrina. Esse ano tivemos propostas para jogar em Brasília, Manaus, Cuiabá. Tivemos várias propostas financeiras concretas, interessantes, onde ficamos mais próximos do torcedor. Vamos continuar fazendo esse trabalho.