Rússia e Ucrânia afirmam ter realizado troca de quase 400 prisioneiros
Rússia e Ucrânia afirmam ter realizado troca de quase 400 prisioneiros
Na semana passada, um avião de transporte militar russo caiu e, de acordo com o governo do país, havia 65 soldados ucranianos a bordo que estariam sendo levados para uma troca como a desta quarta-feira.
Por Reuters
Rússia e
Ucrânia disseram nesta quarta-feira (31) que concluíram uma troca de
prisioneiros. O Ministério da Defesa russo afirmou que cada lado recebeu 195
soldados de volta e que seus soldados seriam levados a Moscou para receber
tratamento médico e psicológico.
Na semana
passada, um avião de transporte militar russo caiu e, de acordo com o governo
do país, havia 65 soldados ucranianos a bordo que estariam sendo levados para
uma troca como a desta quarta-feira.
De acordo
com a agência de notícias estatal RIA, a pasta disse que os Emirados Árabes
Unidos participaram da intermediação do acordo.
“Em 31
de janeiro, como resultado do processo de negociação, 195 militares russos que
estavam em perigo de vida no cativeiro foram devolvidos do território
controlado pelo regime de Kiev. Em troca, exatamente 195 prisioneiros das
Forças Armadas da Ucrânia foram entregues”, informou o Ministério da
Defesa em um comunicado.
O presidente
ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse em sua conta oficial no X (Twitter) que
essa foi uma das maiores trocas até agora. Ele deu um número um pouco maior de
ucranianos devolvidos.
“Nosso povo está de volta, e 207 deles. Nós os devolvemos para casa”, afirmou Zelenskiy.
O órgão
governamental ucraniano encarregado dos prisioneiros de guerra disse que essa
foi a 50ª troca de prisioneiros do gênero e que os soldados envolvidos na
defesa das cidades de Mariupol e Kherson, bem como os soldados capturados pela
Rússia na Ilha Snake, no Mar Negro, voltaram para casa.
A agência
informou que fuzileiros navais e médicos de combate estavam entre os devolvidos
e disse que 36 dos ucranianos devolvidos tinham ferimentos ou doenças graves.
Os dois países têm realizado trocas periódicas de prisioneiros por meio de intermediários desde o início da guerra, há quase dois anos, apesar da ausência de qualquer conversa de paz entre eles desde os primeiros meses do conflito.