Seis dicas para economizar na compra do material escolar
Seis dicas para economizar na compra do material escolar
Reutilização, planejamento e pesquisa são passos-chave para gastar menos e fazer o orçamento disponível render mais; evitar produtos ilustrados com personagens licenciados também faz diferença.
Por Lorena Lara, g1 01/02/2023 06h01 - Atualizado há 4 horas
Em Palmas, a
variação nos preços de materiais escolares chega a 163%. Em Fortaleza, a
diferença atinge 515%. Em Campo Grande (MS), o preço de um mesmo produto, em
diferentes lojas, chega a variar 941% .
De norte a
sul do país, os dois primeiros meses do ano transformam gôndolas de papelarias
e lojas de itens pedagógicos em verdadeiros campos minados para os pais e
responsáveis de estudantes prestes a iniciar o ano letivo.
Para ajudar
o consumidor a aproveitar ao máximo o orçamento disponível para a compra dos
materiais escolares, o g1 consultou especialistas no tema e preparou uma lista
com dicas práticas para ter em mente antes de ir às compras.
1.
Reutilizar
Muitos dos
materiais utilizados pelos estudantes funcionam por prazo maior do que um ano
letivo: lapiseiras, tesouras, estojos e apontadores são alguns exemplos. É
recomendado identificar quais os materiais o aluno ou aluna já tem e que
estejam em boa conservação. O mesmo vale para livros, dicionários e apostilas
de apoio, que podem ser comprados usados por valores menores do que os novos.
2.
Comparar preços e produtos
A boa e
velha pesquisa de preços, apesar de cansativa, pode te levar longe, e lojas que
estão cobrando mais ou menos por um mesmo item, por exemplo. Também é possível
comparar marcas, especificações e condições de pagamento. Há uma série de
ferramentas on-line que podem ajudar nesse processo, como Buscapé e Zoom.
3. Buscar
ofertas e vantagens
Muitas lojas
oferecem descontos para compras em grandes quantidades, então reunir um grupo
de pais ou responsáveis para ir às compras no atacado pode se provar vantajoso.
Também vale fazer uma busca por cupons de desconto ou itens em promoção. Na
hora do pagamento, uma dica valiosa é perguntar se há desconto para pagamento
por PIX ou à vista, que muitas lojas (online e físicas) oferecem.
4. Evitar
produtos com personagens
Itens
ilustrados com personagens de filmes, desenhos animados, jogos ou quadrinhos
costumam ser mais caros. Esses produtos, apesar de preferidos pelas crianças,
carregam o valor do licenciamento das marcas e, portanto, têm o preço mais
salgado. Há quem prefira até mesmo deixar as crianças em casa na hora de ir às
compras, para evitar a pressão dos pequenos na hora da escolha.
5.
Avaliar lista
Pais e
responsáveis devem estar atentos à lista de materiais escolares que as escolas
fornecem. O estudante não pode ser obrigado a comprar itens de uso coletivo e
nem ser proibido de participar de atividades pedagógicas por não ter os
materiais necessários para realizá-la.
6. Exigir
nota fiscal
Atenção: o
preço praticado no cartão de crédito deve ser igual ao cobrado à vista. Exija a
nota fiscal detalhada, com discriminação dos produtos adquiridos, marca, preço
individual e total. Também se informe sobre prazos de garantia e política de
trocas.