Taxa de desemprego fica em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro
Taxa de desemprego fica em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro
Resultado é o melhor para o período desde 2015, diz IBGE.
Publicado por Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil - Brasília
A taxa de
desocupação do trimestre encerrado em janeiro de 2024 ficou em 7,6%. Esse
resultado é o menor para o período desde 2015. O índice está abaixo do
registrado no trimestre terminado em janeiro de 2023 (8,4%). Os dados foram
divulgados nesta quinta-feira (29) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O nível de
desemprego ficou estável em comparação aos 7,6% do trimestre móvel
imediatamente anterior, finalizado em outubro de 2023.
A população
desocupada, ou seja, aqueles que estavam em busca de trabalho, chegou a 8,3
milhões, estável na comparação trimestral e recuando 7,8% (menos 703 mil
pessoas) em 12 meses.
Ocupação
O número de
trabalhadores ocupados chegou a 100,6 milhões, o que representa alta de 0,4%
(ou mais 387 mil pessoas) ante o trimestre encerrado em outubro de 2023 e de 2%
(mais 1,957 milhão de pessoas) em 12 meses.
Na
comparação com trimestres móveis, os grupamentos de atividade que ajudaram a
subir a ocupação foram transporte, armazenagem e correio (4,5%, ou mais 247 mil
pessoas), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias,
profissionais e administrativas (1,9%, ou mais 241 mil pessoas) e outros
serviços (3,1%, ou mais 164 mil pessoas).
De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, é comum uma estabilidade da população ocupada no trimestre encerrado em janeiro, ou até mesmo uma queda dessa população, mas não foi o que aconteceu em 2024. “Pelo contrário, vemos uma expansão da ocupação”, apontou.
O número de
empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 38 milhões, alta
de 0,9% (ou mais 335 mil trabalhadores) entre os trimestres seguidos e de 3,1%
(ou mais 1,1 milhão) ante o mesmo período do ano passado.
Informalidade
Já a
quantidade de empregados sem carteira no setor privado (13,4 milhões) ficou
estável no trimestre e cresceu 2,6% (mais 335 mil pessoas) no ano.
A taxa de
informalidade foi de 39% da população ocupada. Isso representa 39,2 milhões de
trabalhadores informais. O percentual é estável em relação ao mesmo trimestre
móvel de 2023.
O rendimento
real do trabalhador fechou janeiro de 2024 em R$ 3.078. Esse valor aponta alta
de 1,6% no trimestre e 3,8% em 12 meses.
A Pnad
Contínua traz informações de uma amostra de 211 mil domicílios de 26 estados e
do Distrito Federal.
Edição:
Maria Claudia