Veja em 5 motivos por que o Palmeiras vive sua melhor fase na história da Libertadores

Veja em 5 motivos por que o Palmeiras vive sua melhor fase na história da Libertadores

Classificado para as quartas de final, Verdão enfrentará o Deportivo Pereira, da Colômbia.


Por Thiago Ferri — GE São Paulo

Como tem acontecido nos últimos seis anos, o Palmeiras vai disputar as quartas de final da Conmebol Libertadores.

Depois de eliminar o Atlético-MG, a equipe de Abel Ferreira enfrentará na próxima fase o Deportivo Pereira, da Colômbia, que tirou o Independiente del Valle, do Equador. Os jogos vão acontecer nas semanas dos dias 23 e 30 de agosto.

O Verdão se acostumou a chegar longe no mata-mata da principal competição do continente. E o ge listou cinco fatos que comprovam como o clube alviverde vive seu melhor momento na história da Libertadores enquanto busca o tetra, que lhe faria virar o maior campeão do Brasil no torneio isoladamente.

 

1. Jogou todas as quartas desde 2018

Desde 2016, quando voltou a disputar a Libertadores, o Palmeiras não ficou fora de nenhuma edição e nas seis últimas chegou pelo menos nas quartas de final em todas. Esta sequência é um recorde entre as equipes brasileiras.

 

2018: semifinal

2019: quartas

2020: campeão

2021: campeão

2022: semifinal

 

Entre 1961, ano de sua primeira participação em Libertadores, e 2013, o Palmeiras disputou seis quartas de finais. Desde 2018, o clube dobrou o feito e chegou a 12, como o time brasileiro que mais vezes disputou esta etapa da competição, junto do Grêmio.

 

2. Dono da melhor campanha por 5 vezes

O Palmeiras decidirá todos os mata-matas em casa se chegar até a semifinal, pois a decisão acontecerá em jogo único no Maracanã, como campo neutro. O benefício foi conquistado, pois o time de Abel Ferreira encerrou a fase de grupos com a melhor campanha entre os 16 classificados.

Isto não é uma novidade. Das últimas seis edições, o Verdão chegou no mata-mata como o time de melhor aproveitamento em cinco delas (2018, 2019, 2020, 2022 e 2023).

O time do ano passado, inclusive, conquistou a melhor campanha da fase de grupos na história do torneio: seis jogos, seis vitórias, 25 gols marcados (média de 4,1 gol/jogo), três sofridos (0,5 gol/jogo) e saldo de 22 gols a favor. O Verdão, porém, caiu na semifinal para o Athletico.

 

3. As melhores marcas entre brasileiros

Com tantas campanhas de destaque nos anos recentes, o Palmeiras se consolidou com as principais marcas entre equipes brasileiras na Libertadores. E caso consiga chegar à decisão deste ano, vai se isolar em outras duas:

 

Mais finais: 6 (empatado com o São Paulo)

Mais semifinais: 10 (empatado com Grêmio e São Paulo)

Mais edições disputadas: 23

Mais jogos: 230

Mais vitórias: 131

Mais gols: 446

 

4. Chance de 3 títulos em 4 anos

Até 2020, o Palmeiras tinha levantado a taça da Libertadores apenas uma vez, em 1999. Agora, tem a chance de ganhar o título pela terceira vez em quatro anos.

Na primeira temporada com Abel Ferreira, em 2020, o Verdão ganhou a final do Santos no Maracanã, e em 2021 bateu o Flamengo, em Montevidéu, no Uruguai.

Estes dois troféus fizeram o clube alviverde virar, também, um dos brasileiros com mais títulos, empatado com Flamengo, Grêmio, São Paulo e Santos, que também têm três. Uma nova conquista, portanto, isolaria o Verdão neste outro ranking.

 

5. Jogadores varreram marcas

As listas de recordes individuais do Palmeiras em Libertadores foram tomadas pelos jogadores deste elenco. Nomes das duas Academias ou do elenco que fez história na competição entre 1999 e 2000 já ficaram para trás na maioria dos rankings.

Dos dez jogadores que mais jogaram pelo clube na competição, sete são deste elenco: Weverton (1º, com 60 jogos), Dudu (2º, com 58), Gustavo Gómez (3º, com 57, empatado com Marcos), Raphael Veiga (5º, com 44), Zé Rafael (6º, com 43), Luan (7º, com 42) e Marcos Rocha (9º, com 39, empatado com Alex).

Entre os que mais venceram, o top-5 é todo desta geração: Weverton (43 vitórias), Gustavo Gómez (41), Dudu (37), Raphael Veiga (30) e Zé Rafael (30). O ídolo Marcos é o “primeiro intruso” com 27 triunfos, em oitavo lugar, empatado com Mayke.

E na artilharia, Rony (20 gols) e Raphael Veiga (16) bateram os 12 gols do ex-meia Alex, maior goleador do Palmeiras na competição por quase 20 anos. Gustavo Scarpa, que foi embora no ano passado, despediu-se do clube com os mesmos 12 gols.

Rony comemora classificação do Palmeiras contra o Atlético-MG — Foto: Marcos Ribolli

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