Voto útil: 11% dos eleitores mudariam de voto para encerrar disputa à Presidência no 1º turno, aponta Datafolha

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Percentual é maior entre eleitores de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT); A pesquisa ouviu 6.754 pessoas, entre 20 e 22 de setembro, em 343 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos

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Por g1 23/09/2022 16h04 Atualizado há 25 minutos

Dados da mais recente pesquisa Datafolha, divulgados nesta sexta-feira (23), mostram que 11% dos eleitores brasileiros dizem que podem mudar de voto para presidente para que o candidato que estiver à frente nas pesquisas vença no primeiro turno.

Outros 86% responderam que não mudariam seu voto, e 2% se mostraram indecisos sobre o tema.

A última pesquisa Datafolha desta quinta-feira (22) aponta que o ex-presidente Lula (PT) lidera as intenções de voto no primeiro turno com 47%, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 33%. Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro, com 7%, e Simone Tebet (MDB) em quarto, com 5%.

O percentual dos que afirmaram que podem praticar o chamado “voto útil”, para encerrar a disputa no primeiro turno, é maior entre os eleitores de Simone Tebet (22%) e Ciro Gomes (21%).

Na parcela que declara voto em Lula, 11% mudariam de voto para encerrar a disputa no primeiro turno votando no líder das pesquisas, índice mais alto do que entre os eleitores de Bolsonaro (6%).

Vontade de votar e potencial de abstenção

Mais da metade (57%) dos eleitores diz estar com muita vontade de votar na eleição para presidente neste ano. Os que disseram que estão com um pouco de vontade são 23%; com nenhuma vontade, 19%; e os que não opinaram, 1%.

O percentual de homens que disseram estar com muita vontade de votar é maior do que o de mulheres: 62% contra 52%, respectivamente. Eleitores com idade acima de 35 anos também apresentaram maior vontade (61%) que os jovens de 16 a 24 anos (40%).

O Datafolha também perguntou sobre a intenção de comparecer à votação no dia 2 de outubro. A grande maioria diz que com certeza irá votar (92%). Já os que dizem que talvez vão votar são 4%, e os que declaram que não comparecerão à votação são 3%.

Com base nos resultados das questões sobre vontade de votar e intenção de comparecimento, o instituto também analisou o potencial de abstenção na votação.

No grupo de baixo potencial de abstenção estão os 79% de eleitores que declararam ter muita ou um pouco de vontade de votar para presidente e dizem que irão às urnas. Neste grupo, 51% votam em Lula, e 36%, em Bolsonaro.

Do lado oposto há 16% dos eleitores que declararam que irão às urnas, porém dizem não ter nenhuma vontade de votar para presidente. Neste grupo com maior potencial de abstenção, há, proporcionalmente, mais mulheres (21%) do que homens (11%), e mais eleitores do Sudeste (21%) do que do Nordeste (10%).

A pesquisa ouviu 6.754 pessoas, entre 20 e 22 de setembro, em 343 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. O código da pesquisa na Justiça Eleitoral é: BR-04180/2022.

 

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